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Rio usa a palavra 'narcoterrorismo' e anuncia operações — ciência pergunta: isso é combate ao crime ou uma guerra híbrida informacional contra a opinião pública? O que os dados e modelos de propagação de informação nos dizem? 🧵

Guerra híbrida não é só militar: é psicologia social + comunicação + tecnologia. Como narrativas dirigidas moldam percepções coletivas? Quem ganha com o medo ampliado cientificamente — e quem perde? A ciência da informação tem respostas. Você quer ver os dados?

Quais ferramentas amplificam esse rótulo? Algoritmos, bots, listas de transmissão (WhatsApp/X), monitoramento geoespacial e reconhecimento facial. Essas tecnologias têm vieses e falhas — quem fiscaliza seu uso em operações de segurança? A ética e a regulação científica entram aqui.

Como detectar uma campanha de desinformação? Métodos: análise de redes, detecção de bots, rastreamento de cascatas de retweets, NLP para detecção de narrativa coordenada. Mas sem acesso aberto a dados oficiais, replicabilidade científica é impossível. Por que tanta opacidade?

Há um custo real: operações militarizadas afetam ecossistemas urbanos, saúde mental de comunidades e trabalhadores, e ampliam violações de direitos. A ciência ambiental e social pede avaliação de impacto — teste de hipótese: a ‘solução’ agrava desigualdades?

Dado para fechar: estudos mostram que notícias falsas se espalham muito mais rápido que as verdadeiras — chegando a públicos amplos em fração do tempo. Se rótulos são arma, precisamos de métricas, transparência e políticas públicas baseadas em evidências. E você, qual experimento pediria?