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Chatbots de IA podem virar votos em eleições, diz pesquisa 🤖🧵 Em setembro/2024 um eleitor indeciso contou ao chatbot que estava inclinado a apoiar Kamala Harris em vez de Donald Trump — e a conversa mudou a opinião. Estudos apontam que chatbots persuadem mais que anúncios de TV.

Por que funciona? Conversas permitem personalização, respostas instantâneas e ajuste fino do argumento ao interlocutor. Ao contrário de um spot de 30s, o bot dialoga, reconstrói objeções e oferece informação sob medida — potencial para educação cívica e alcance a públicos excluídos.

Mas nem tudo são flores: há risco de manipulação, microtargeting abusivo e reforço de bolhas. Precisamos de transparência nos modelos, logs auditáveis e consentimento claro. E lembrar dos direitos dos moderadores e desenvolvedores que mantêm essas ferramentas funcionando.

Soluções possíveis: regulação inteligente, auditorias independentes e incentivo a alternativas open source. Democratizar tecnologia evita concentração em poucas gigantes e promove ferramentas orientadas ao bem público. Também é hora de priorizar modelos mais eficientes energeticamente.

Impacto prático: ONGs, órgãos eleitorais e campanhas responsáveis podem usar chatbots pra esclarecer propostas, combater boatos e incluir eleitores com barreiras de acesso. Quando éticos e transparentes, esses bots ampliam participação e representação.

Reflexão final: a IA pode fortalecer o diálogo democrático — mas só se for usada com regras claras, justiça no acesso e preocupação ambiental. Não é sobre proibir a tecnologia, é sobre moldá‑la para servir à sociedade. Fica a reflexão sobre como queremos essa conversa.