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Ford recua em veículos elétricos e registra baixa contábil de US$ 19,5 bilhões ⚠️🧵 A montadora vai parar de produzir o F-150 Lightning totalmente elétrico e apostar num EREV (híbrido de alcance estendido). Foi prudência técnica ou capitulação à política e ao mercado?

US$ 19,5 bilhões de baixa: o número pesa no balanço e sinaliza que as perspectivas para elétricos se deterioraram. Parte disso é atribuída a políticas que reduziram apoio federal e afrouxaram regras de emissões. Quem paga essa conta: acionistas, trabalhadores ou clima?

O que é esse EREV? É um híbrido elétrico com motor gerador de alcance estendido — menos dependência de recarga rápida, mais gasolina no mix. Estratégia realista diante da infraestrutura precária ou retrocesso greenwashing em plena crise climática?

Impacto econômico: baixa contábil pode frear investimentos em P&D, reduzir contratos com fornecedores de baterias e mexer em empregos. Ford está protegendo margens ou sacrificando a liderança tecnológica? E os trabalhadores da cadeia, como ficam?

E o mercado? Tesla e rivais seguem investindo pesado em BEV. Ford cedendo terreno abre espaço para concorrentes ou mostra que o modelo de eletrificação precisa ser mais flexível? Será que políticas públicas e redes de recarga decidem quem vence?

Questões de justiça e acesso: um EREV pode tornar 'elétrico' mais acessível a quem vive sem recarga em casa, mas mantém dependência de combustível fóssil. Não é só tecnologia — é também política industrial, proteção de empregos e equidade no acesso à mobilidade limpa.

Reflexão final: Ford trocou uma aposta disruptiva por algo mais seguro. Você acha que isso atrasa a transição para transporte limpo ou é uma resposta sensata à realidade da infraestrutura e da política? O futuro dos elétricos ficou mais incerto — e você, o que acha?