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IA pode agilizar decisões judiciais de saúde no SUS — Paulo Cunha (AWS) explica como tecnologia ajuda a acelerar casos de vida ou morte e reduzir filas processuais 🧵

Por que isso é necessário? O SUS é universal, mas enfrenta uma demanda enorme: variedade de tratamentos, documentos espalhados e milhares de ações judiciais que pedem medicamentos ou procedimentos. Essas filas podem atrasar cuidados críticos — é um problema técnico e social.

O que a IA faz na prática? NLP para ler petições e laudos, OCR para digitalizar exames, modelos que classificam urgência e sistemas que recuperam precedentes. O objetivo: dar resumo e priorização para juízes e gestores — não substituir, mas apoiar decisões humanas.

Fluxo simplificado (passo a passo): 1) captura de documentos 2) extração automática de dados clínicos 3) classificação por urgência 4) sugestão de encaminhamentos 5) revisão humana. Assim, reduz-se trabalho burocrático e acelera o acesso ao tratamento.

Benefícios e riscos: mais rapidez e menos sofrimento para pacientes; menor custo processual; melhor alocação de recursos. Riscos: vieses nos dados, privacidade e centralização em grandes nuvens (como AWS). Solução: auditabilidade, modelos explicáveis e governança pública.

O que é preciso para escalar essa solução? Políticas públicas, padrões abertos de dados, investimento em infraestrutura do SUS, capacitação de servidores e cláusulas contratuais que evitem vendor lock-in. Tecnologia só salva vidas se for acessível e regulamentada.

Reflexão final: feita com transparência, auditoria e foco na equidade, a IA pode reduzir semanas ou meses de espera e salvar vidas no SUS. A ferramenta existe — agora é combinar técnica, regulação e compromisso público para usar bem essa potência.