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Hospital Municipal de Natal inaugurado em dez/2024 ainda não atende a população 🏥🧵 Secretaria de Saúde afirma que o funcionamento depende da "conclusão de serviços". Como um hospital pode ser entregue e não estar pronto para salvar vidas?

O que significa essa tal "conclusão de serviços"? Pode envolver obras complementares, instalação de equipamentos, licenças sanitárias, contratos e contratação de equipe. Exigimos detalhamento público: o que falta exatamente e quais prazos?

Impacto direto: moradores do Pitimbu seguem sem acesso local a consultas e urgências; outras unidades do SUS ficam sobrecarregadas. A consequência é desigualdade ampliada — quem já tem menos é sempre o mais prejudicado.

Possíveis causas — sem reduzir à especulação: inauguração por agenda política, falha de planejamento, atraso em contratos ou falta de previsão orçamentária para custeio. Cobrar transparência aqui não é politicagem, é controle social.

Enquanto o prédio fica ocioso há custos reais: manutenção, depreciação de equipamentos, desperdício de investimento público e risco de perder profissionais qualificados. Do ponto de vista fiscal e ambiental, inaugurar antes de operar é ineficiente.

Propostas objetivas: 1) divulgar relatório técnico com etapas pendentes; 2) abrir setores essenciais em fases (urgência/observação); 3) processos seletivos transparentes para equipe; 4) conselho comunitário para acompanhamento. Medidas práticas aceleram atendimento.

Reflexão final: inauguração sem atendimento é sintoma de prioridades desalinhadas. Gestão pública deve ser avaliada por entregas concretas — leitos funcionando, profissionais e insumos — e não por fotos de fita. A população do Pitimbu merece respostas e serviço de verdade.