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Elon Musk pode deixar a Tesla se o pacote salarial de US$ 1 tri for rejeitado, alerta a presidente do conselho, Robyn Denholm 🚗🧵 — uma carta aos acionistas transformou uma votação em potencialmente o momento mais decisivo da história recente da montadora.

A história começa com um pacote gigantesco: propostas assim não são só números, são incentivos que amarram a liderança ao preço das ações. Denholm, que tenta segurar a estabilidade, diz que sem esse acordo a saída de Musk é um risco real.

Imagine o cenário: fundador saindo de cena, CEO em xeque, ações oscilando e uma cadeia produtiva que depende da confiança do mercado. Para funcionários e fornecedores, a mudança repentina pode significar incerteza imediata nas fábricas.

Por trás da carta há um debate maior sobre governança. Recompensas bilionárias levantam questões sobre concentração de poder e como equilibrar incentivos com responsabilização — sem esquecer a voz dos acionistas pequenos.

E os trabalhadores? Numa empresa que promete acelerar a transição para energia limpa, decisões no topo também afetam empregos, condições nas linhas de montagem e a capacidade da Tesla de cumprir metas de sustentabilidade e acesso a veículos elétricos.

Analistas e reguladores observam. Uma rejeição poderia desencadear processos, disputas legais e pressão pública — ao mesmo tempo, aprovar um pacote assim pode ser visto como prêmio a uma liderança muito concentrada. É um nó difícil para o conselho.

No fim, a votação é o ponto de inflexão: ela decide se a Tesla mantém seu líder carismático ou se enfrenta a tarefa de reescrever seu futuro. Mais que finanças, é sobre estratégia, justiça interna e o rumo da mobilidade elétrica. Vale ficar de olho.