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O pulso ainda pulsa… para alguns, infelizmente, não mais — a música dos Titãs virou metáfora: a medicina real continua salvando vidas enquanto a 'medicina das redes' confunde pessoas e profissionais 🫀🔬🧵

Como chegamos aqui? Influenciadores prometem curas, posts virais atropelam protocolos e médicos jovens ficam em dúvida: seguir evidência científica ou a onda que dá audiência? Quem paga o preço quando o diagnóstico é performado nas redes?

Por trás da cena: laboratórios, câmaras de refrigeração e ensaios clínicos obedecem regras rigorosas — logística e ciência que não são glamourizadas. Por que aceitamos atalhos quando vidas dependem da cadeia fria e da metodologia?

Casos reais mostram atraso de tratamento e decisões perigosas motivadas por desinformação. Não é só erro individual: é falha sistêmica de educação em saúde e acesso desigual à informação confiável. Quem regula esses fluxos de mentira?

E os profissionais? Jovens médicos enfrentam pressão por performance online, jornadas exaustivas e risco legal. Defender a medicina baseada em evidência também é defender direitos trabalhistas e condições para o cuidado de qualidade.

O que fazer amanhã? Mais alfabetização digital em saúde, transparência das plataformas, investimento em informação pública e protocolos acessíveis. Tecnologia pode democratizar o acesso — desde que regulada e guiada por ciência.

Reflexão final: se curtidas não geram diagnósticos confiáveis, o que vale mais — a máquina de viralizar ou a máquina de salvar vidas? A resposta exige política pública, responsabilidade das plataformas e respeito à ciência.