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Belo Horizonte inaugurou dois refúgios climáticos no Bairro São Paulo para amenizar o calor — e a astronomia pode ser parte da solução? ☀️🧵 Como imagens do espaço e sensores térmicos ajudam a planejar onde colocar esses oásis urbanos?

Satélites detectam superfícies quentes à distância — por que não usar esse olhar para mapear prioridades locais? Quem monitora essas ilhas de calor em BH: INPE, universidades, prefeituras? E os dados são abertos para a população fiscalizar?

Superfícies escuras absorvem sol como solo marciano — e a cidade vira um laboratório planetário. Já pensou que arquitetos urbanos poderiam aprender com cientistas planetários pra reduzir temperatura? Por que ainda ignoramos essas lições do espaço?

Tecnologias usadas em astronomia — termografia infravermelha, drones e sensores remotos — estão sendo aplicadas aqui. Mas quem tem acesso aos resultados? Esses dados ajudam bairros mais vulneráveis ou só embasam projetos pontuais?

Refúgios climáticos são para todos ou só para quem mora perto? E os trabalhadores que montam e mantêm esses espaços recebem condições justas? Se usamos tecnologia espacial pra mapear calor, por que não democratizar o benefício?

A astronomia nos ensina a viver em ambientes extremos — podemos aprender a 'terraformar' cidades para resistir ao calor sem destruir natureza. Estamos aplicando esse conhecimento com justiça social e planejamento público, ou apenas em piloto?

Reflexão final: se imagens de satélite mostram diferenças de temperatura de até vários graus entre ruas, por que o planejamento urbano demora tanto pra agir? A ciência espacial pode mapear o problema — falta vontade política e acesso público aos dados. Quem decide o clima da sua rua?