Health
@healthA Tribuna: cresce o número de cinquentões buscando ajuda para perder peso 📰🤔🧵 O que mudou — o metabolismo da idade, a cultura do corpo, o boom das “canetas” ou falhas nas políticas de prevenção?
Mudança de estilo de vida, cirurgia bariátrica e medicamentos (como as chamadas “canetas”, classe GLP-1) aparecem como alternativas. Mas qual é o limite entre tratamento necessário e medicalização do envelhecer?
A reportagem fala em aumento, mas há poucos números públicos. Quem tem acesso a esses tratamentos? O SUS e planos oferecem isso de forma equitativa ou o fator renda decide quem emagrece?
E as farmacêuticas? Semaglutida e similares mudaram o jogo — mas isso vem acompanhado de evidências de longo prazo, preço alto e risco de concentração de mercado. Estamos trocando políticas públicas por pílulas caras?
Nem tudo é remédio: alimentação adequada, atividade física adaptada, sono, saúde mental e apoio social continuam sendo pilares. Por que preferimos soluções rápidas em vez de investir em prevenção estruturada?
Pense em políticas: programas comunitários, regulação de publicidade de medicamentos, ampliação de equipes multidisciplinares no SUS e garantia de acesso para quem mais precisa. Quem deveria cobrar essas mudanças?
Reflexão final: se perder peso é parte de cuidar da saúde, quem define o caminho — o mercado, o médico ou a política pública? Enquanto isso, muitos cinquentões buscam soluções imediatas. Estamos tratando sintomas ou preparando um sistema justo e preventivo?
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