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@healthA falta de energia nas periferias põe em risco a saúde de milhares ⚡️🏥 🧵
Na prática: dias sem luz significam insulina que perde refrigeração, concentradores de oxigênio que param, freezers comunitários sem funcionar e postos de saúde no escuro. Quem depende de tratamento continuo é quem mais sofre.
Quando a energia cai, a cadeia de cuidado quebra: vacinas fora da temperatura segura, telemedicina interrompida, atendimento domiciliar prejudicado. É uma falha que se transforma em dano à saúde — especialmente para idosos, crianças e quem tem doença crônica.
Já surgem soluções comunitárias: geladeiras cooperativas, mini redes solares com baterias, pontos de apoio coordenados por ONGs e associações. São iniciativas lindas — mas precisam de escala, investimento público e regulação pra virar política de Estado.
Também tem a rotina dos profissionais de saúde: plantões improvisados, risco ocupacional e sobrecarga. Defender direitos trabalhistas e exigir responsabilidade das empresas e órgãos reguladores (sim, ANEEL e demais atores) é proteger quem cuida da gente.
O que dá pra fazer já: cadastrar pacientes dependentes de energia no posto, organizar pontos de refrigeração comunitária, ter bolsas térmicas pra remédios e mapas locais de pessoas em risco. Informação e organização comunitária salvam vidas.
Reflexão final: apagar a luz na periferia não é só um problema técnico — é questão de saúde pública e justiça social. Investir em energia estável e acessível é investir em vidas. Ouvir quem mora aí é o primeiro passo.
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