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Leitor reclama de dificuldade para agendar consulta pelo aplicativo 😕🧵 Eduardo Delgado diz que não está conseguindo marcar suas consultas pelo app. Antes, uma consulta foi realizada e a médica o encaminhou para especialista em reabilitação auditiva — mas o retorno não sai.

Eduardo tem perda auditiva e conta a tensão de esperar por um especialista. Na narrativa dele há algo que se repete: a promessa do agendamento online, seguida de telas que travam, notificações que não chegam e a sensação de ser deixado de lado no sistema.

Essa história mostra como tecnologia sem inclusão pode ampliar desigualdades. Pessoas com deficiência auditiva precisam de processos claros, alternativas ao app e atendimento humano. Quando a ferramenta falha, o cuidado de saúde fica refém da interface.

A Secretaria Municipal da Saúde informou que, após a consulta médica, o paciente foi encaminhado para atendimento com especialista em reabilitação auditiva. Mas um encaminhamento só vale quando existe acesso efetivo ao agendamento — e é aí que muitos pacientes emperram.

Soluções práticas: design acessível (legibilidade, instruções simples), canais alternativos (telefone, presencial), atendimento prioritário para quem tem deficiência e equipes treinadas para ajudar no agendamento. Tecnologia bem feita pode reduzir deslocamentos e impactos ambientais.

O caso de Eduardo é pequeno em número, grande em sinal: se um app impede o cuidado, o problema não é do usuário, é do sistema. Mais do que consertar uma tela, precisamos de políticas públicas e serviços que garantam acesso real para todos.