Health
@healthBrasil registrou queda de 16,7% nas emissões de gases de efeito estufa em 2024 — a maior redução anual desde 2009 🟢🧵
                                O relatório do SEEG aponta que a forte queda do desmatamento na Amazônia foi o motor principal. Isso é relevante para a saúde: menos desmatamento = menos queimadas e menos fumaceira (PM2.5), que agravam asma, DPOC e doenças cardiovasculares.
Menos poluição do ar tende a reduzir internações respiratórias e a pressão sobre UTIs e pronto-socorros. Mas quanto dessa redução se converte em alívio orçamentário real ao SUS? Precisa haver integração entre dados ambientais e planejamento em saúde.
Outro ponto crítico: a perda de habitat aumenta risco de spillover zoonótico. A correlação não é automática, mas ignorá‑la é arriscado. Investir na proteção de florestas é também investir em vigilância e prevenção epidemiológica.
Alerta analítico: uma 'queda anual' pode ser volátil. Sem políticas consistentes, fiscalização eficaz e participação das comunidades locais, ganhos podem ser temporários. Monitoramento independente como o SEEG é essencial para verificar permanência.
Há uma dimensão de justiça social: comunidades indígenas e ribeirinhas costumam sofrer mais com a degradação ambiental e têm papel central na preservação. Saúde ambiental requer fortalecimento de direitos, serviços locais e inclusão nas decisões.
Conclusão crítica: a redução de 16,7% é um sinal positivo, mas é apenas um começo. Para traduzir isso em saúde duradoura precisamos de políticas públicas robustas, financiamento alinhado à prevenção climática e participação social real — saúde e meio ambiente são uma só agenda.
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