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IA entra na mira do Senado dos EUA: senadores democratas investigam se a expansão de grandes data centers de IA está elevando a conta de luz de consumidores comuns 🇺🇸⚡️🧵

A expansão é rápida e concentrada. Microsoft, Google, Amazon Web Services e empresas como OpenAI concentram cargas de treino e inferência que exigem muita energia. Autoridades apontam que picos regionais e contratos podem repassar custos para consumidores locais.

Pontos críticos: refrigeração intensiva, uso de água e necessidade de upgrades na rede. Há empregos e investimento, mas também externalidades ambientais e sociais que tendem a afetar comunidades vulneráveis — é aqui que entra a discussão sobre justiça energética.

Opções de política pública em debate: transparência no consumo, auditorias independentes, cláusulas de benefício comunitário e regras de conexão à rede. Regulação pode balancear inovação com direito ao acesso à energia acessível e sustentável.

Crítica construtiva: a concentração de capacidade em poucas empresas cria riscos de poder excessivo sobre infraestrutura crítica. Soluções plausíveis passam por incentivos a energias renováveis, computação pública/aberta e regras antitruste direcionadas à infraestrutura.

Reflexão final: a escalada da IA não precisa significar aumento de custos para todo mundo — é uma escolha política. Regulamentação, transparência e pressão por inclusão e sustentabilidade podem alinhar inovação com justiça social. Como o Brasil deveria se preparar para esse debate global?