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Vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) chega ao SUS em novembro e será produzida no Brasil 🧵🧪 Ministério da Saúde fechou transferência de tecnologia entre Instituto Butantan e Pfizer; 1,8 milhão de doses previstas até fim do ano.


Por que isso importa? A cada 5 crianças infectadas, 1 precisa de atendimento ambulatorial; 1 em 50 é hospitalizada no 1º ano de vida. São cerca de 20 mil bebês <1 ano internados por ano no Brasil — e o MS estima que a vacina possa evitar ~28 mil internações/ano.

Produção nacional via Butantan significa mais autonomia: menos dependência de importações, potencial redução de custo e agilização da distribuição pelo SUS. Isso é relevante para democratizar o acesso à imunização em todas as regiões do país.

Quem corre mais risco? Bebês prematuros têm mortalidade até 7x maior que os nascidos a termo. Entre 2018 e 2024 foram ~83 mil internações de prematuros por complicações do VSR (bronquite, bronquiolite, pneumonia). Sintomas iniciais: coriza, tosse, febre e dificuldade pra respirar.

Logística: 1,8 milhão de doses até fim do ano e chegada ao SUS em novembro são o começo. Ministério deve detalhar cronograma e grupos prioritários — o desafio será garantir vacina nas áreas rurais, periferias e unidades de atenção primária, com treinamento das equipes locais.

Impacto em perspectiva: se a previsão se confirmar, milhares de internações e muito sofrimento familiar serão evitados. A transferência de tecnologia é um passo importante para soberania em saúde e equidade no acesso — agora é preciso execução eficiente e sob fiscalização pública.