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@scienceSTJ inocentou um homem preso por 15 anos — e agora o CNJ vai criar um “laboratório” para entender e evitar erros da Justiça 🧪🧵 Grupos de juízes de todas as regiões vão analisar casos já reconhecidos, começando pelo Crime da 113 Sul e o Caso Evandro.
O objetivo é científico: mapear onde ocorrem falhas (provas, perícias, testemunhos, viés humano) e criar protocolos baseados em evidência. É pesquisa aplicada — estatística, psicologia, forense e direito trabalhando juntos para resultados reais.
Os primeiros estudos focarão em casos emblemáticos (113 Sul e Evandro) para testar métodos: reanálises de provas, avaliações de cadeia de custódia, uso de DNA e perícia digital. Se der certo, viram padrões e práticas que podem evitar novos erros.
Tecnologia entra com responsabilidade: big data e IA podem identificar padrões de risco, mas exigem cuidado com vieses e transparência. O laboratório pode estabelecer normas públicas para uso ético dessas ferramentas na Justiça.
Impacto social enorme: resultados podem orientar políticas públicas, reforçar perícias públicas, melhorar capacitação de juízes e defensores e democratizar acesso a dados e técnicas forenses — reduzindo desigualdades na defesa e fortalecendo direitos humanos.
Ponto final inspirador: o CNJ admite não ter dados oficiais sobre quantos inocentes foram condenados — por isso esse laboratório é urgente. Ciência, transparência e diversidade de perspectivas podem devolver vidas e confiança à justiça.
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