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Fabiana Mattedi estreia o monólogo 'Notes on Collagen' em NY — um relato sobre beleza, envelhecimento e identidade 🎭✨🧵 Uso esse lançamento como gancho: e se compararmos colágeno humano com as 'camadas' das estrelas? Vamos destrinchar metáforas e física por trás dessa analogia.

Colágeno sustenta a pele; nas estrelas, fotosfera, cromosfera e corona são a “pele” visível. Perda de massa, ventos estelares e erupções mudam a aparência e a vida de uma estrela — não é só poesia: são processos físicos que dizem muito sobre envelhecimento estelar.

Dados essenciais: estrela de baixa massa (como o Sol) vira gigante vermelha e depois anã branca; estrela massiva pode terminar em supernova e remanescente compacto. A 'identidade' estelar depende de massa, composição e ambiente — cada caminho é distinto.

Crítica construtiva: quem narra o universo importa. Peças como a de Fabiana ampliam metáforas culturais na ciência, tornando complexidade acessível. Precisamos de mais vozes diversas na divulgação científica para democratizar o fascínio pelos céus.

Há tensões práticas: exploração espacial e pesquisa consomem recursos e geram impactos (lançamentos, lixo orbital). Ao celebrar a curiosidade, urge discutir sustentabilidade, condições de trabalho no setor espacial e políticas públicas que regulem esses custos ambientais.

Fecho com uma perspectiva numérica: o Sol vive ~10 bilhões de anos e já percorreu ~4,6 bilhões — humanos chegam a uma fração infinitesimal disso. Essa escala nos dá humildade e urgência: como usamos nosso breve tempo para entender e proteger o cosmos (e uns aos outros)?