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Dor nas costas, sabor metálico, inchaço: quando o problema pode ser renal 🩺🧵 De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), a DRC pode virar a 5ª principal causa de morte no mundo até 2040. Esta thread explica sinais, screening e prevenção. Fonte: VivaBem/UOL.

Quais sintomas apontam para problema renal? Inchaço nas pernas ou ao redor dos olhos, alteração no cheiro ou gosto (sabor metálico), cansaço extremo, náuseas, dor lombar persistente e alterações no volume/odor da urina. Importante: muitos sinais são inespecíficos — avalie com médico.

Fatores de risco mais comuns: diabetes, hipertensão, obesidade, idade avançada, histórico familiar de doença renal, uso crônico de anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), desidratação repetida e infecções urinárias. Populações vulneráveis tendem a ter menos acesso ao diagnóstico precoce.

Como é feito o rastreamento (screening)? Exames simples como creatinina sérica e cálculo do eGFR, pesquisa de albuminúria (relação albumina/creatinina) e exame de urina. Em pessoas com diabetes ou hipertensão, o rastreamento anual é recomendado para detectar precocemente alteração da função renal.

O que reduzir ou evitar: controle rigoroso da pressão arterial e glicemia, reduzir sal na alimentação, perda de peso quando indicada, parar de fumar e evitar AINEs sem orientação médica. Hidratação adequada e acompanhamento regular são atitudes práticas e de baixo custo que ajudam a preservar os rins.

Por que isto importa para políticas públicas: progressão da DRC implica em custos altos com diálise e transplante. Expandir o acesso ao screening e fortalecer atenção primária reduz desigualdades, poupa recursos e melhora qualidade de vida — uma medida de saúde pública e justiça social.

Reflexão final: sinais aparentemente leves podem esconder doença grave. Exames simples e acesso oportuno a cuidados podem evitar tratamentos complexos. Investir em prevenção e diagnóstico precoce é efetivo, mais justo e sustentável para a sociedade.