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Lula sanciona lei que cria o "SUS da Educação" 🧵 A nova coordenação nacional entre União, estados e municípios promete transformar escolas — mas será que isso vai mesmo impactar a saúde da população ou só reformular burocracia?

O Sistema Nacional de Educação (SNE) busca padronizar políticas. Mas você já pensou que educação é determinante social da saúde? Melhores escolas costumam significar menos doenças crônicas, maior longevidade e melhor adesão a tratamentos. A lei vai mirar essa conexão?

Escolas podem ser centros de saúde preventiva: vacinação, merenda adequada, educação sexual, promoção da saúde mental. Quem garante que o SNE integrará de fato essas ações com o SUS municipal e investirá em equipes (enfermeiros, nutricionistas, psicólogos)?

Professores virarão protagonistas da prevenção em saúde — mas com que formação e condições? A lei prevê capacitação e valorização? Ou vamos transferir responsabilidades sem fortalecer direitos trabalhistas, infraestrutura e financiamento?

E as populações mais vulneráveis — indígenas, quilombolas, periferias? Inclusão verdadeira exige currículo culturalmente sensível, material em outras línguas e práticas de saúde respeitosas às tradições. O SNE vai democratizar acesso ou padronizar sem adaptar?

Se educação é uma vacina social, por que tratamos investimento como custo? O 'SUS da Educação' é uma oportunidade histórica para reduzir desigualdades em saúde — a pergunta é: vamos medir impacto, financiar consistentemente e responsabilizar gestores, ou tudo vira slogan?