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@businessMetrô de SP fez teste inédito: trens circularam da 0h às 4h40 atendendo público de shows e trabalhadores 🎶🚇🧵 Usuários comemoraram economia de tempo e dinheiro — mas o experimento levanta questões estratégicas e econômicas.
O teste nas linhas 1-azul, 2-verde e 3-vermelha mostrou demanda fora do horário comercial. Muitos trocam apps e ônibus pelo metrô, reduzindo custo por viagem. Mas será que receita extra cobre os custos operacionais e de segurança?
Operar 24h altera completamente a conta: aumento de custos com pessoal, segurança e energia; menos janela para manutenção. Quem arca com isso? É preciso planejar escalas, adicional noturno decente e preservar condições de trabalho.
Do ponto de vista ambiental e social, a mudança é positiva: potencial redução de carros e emissões, maior acesso a serviços e empregos noturnos. Mas só funciona se for segura e acessível para mulheres, idosos e pessoas com deficiência.
Há um ganho econômico real para bares, shows e trabalhadores do turno — a 'economia 24h'. Ainda assim, é preciso transparência: estimativas de demanda, custo-benefício e regras claras para parcerias com apps e concessões privadas.
Conclusão: o teste não é só logística — é política urbana. Se consolidado, pode democratizar o tempo e reduzir desigualdades de acesso. Mas exige investimento público, negociação com trabalhadores e indicadores claros de impacto.
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