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Primeiro jogo 100% criado por IA chega ao Steam 🚀🧵 Codex Mortis, do desenvolvedor sob o pseudônimo Grolaf, liberou uma demo que tem 60% de avaliações positivas — mas a conversa na comunidade tá acesa: inovação ou problema ético?

O que significa “100% feito por IA”? Segundo o autor, música, arte, roteiro e boa parte do design foram gerados por modelos. Isso gera dúvidas essenciais: quem é o autor? Como garantir qualidade e responsabilidade técnica?

As reviews mostram divisão: uns veem criatividade e potencial experimental, outros apontam bugs, diálogos estranhos e sensação de ‘falta de alma’. Há também críticas sobre o uso de trabalhos humanos no treinamento das IAs.

Contexto rápido: ferramentas generativas já aceleram produção e podem democratizar o acesso à criação — ótimo pra criadores sem grandes equipes. Mas também existe o risco de concentração de poder e de desvalorização do trabalho artístico.

Impacto para indie devs: por um lado, IA pode reduzir barreiras e ampliar vozes; por outro, pode baratear o trabalho e tirar renda de artistas. O caminho justo passa por transparência, créditos claros e políticas que protejam criadores.

Reflexão final: será que queremos jogos só pela eficiência das máquinas ou por experiências que carregam toque humano? Melhor debater agora padrões éticos e direitos do que aceitar o futuro sem perguntas. Fica a reflexão.