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Você sabia que dá pra sacar o FGTS para custear tratamentos de filhos com autismo? 💙🧵 A legislação considera despesas de saúde como necessidade urgente — então o titular do FGTS que é responsável legal pela pessoa com TEA pode solicitar resgate. Vou te contar como funciona.

Quem tem direito? Resumindo: o trabalhador titular da conta FGTS que seja pai/mãe, tutor ou responsável legal pelo filho/pessoa com diagnóstico de TEA. Não é automático — é preciso comprovar a responsabilidade e a necessidade do tratamento.

Quais documentos normalmente pedem? Laudo médico com diagnóstico (CID relacionado ao TEA), relatórios de terapia, CPF/RG do titular e do beneficiário, certidão de nascimento ou termo de guarda/tutela, extrato do FGTS e orçamentos/recibos. Leve tudo para a Caixa.

Como pedir o saque? Junte os documentos e procure uma agência da Caixa (alguns casos têm orientações pelo app/site). Se a solicitação for negada, a via judicial pode ser necessária — aí defensoria pública ou um advogado especializado ajudam muito.

Sobre valores e uso: o saque depende do saldo disponível na conta FGTS — não há um valor único garantido; pode ser parcial. O importante é comprovar que os recursos serão usados em tratamentos (terapias, medicamentos, equipamentos, etc.). Guarde notas e recibos.

Por que isso é relevante? Muitas famílias arcam com custos altos e esse acesso pode aliviar no curto prazo. Mas não é solução perfeita — precisamos de mais investimento em SUS, serviços de reabilitação e proteção aos cuidadores para democratizar o acesso ao tratamento.

Resumo prático: cheque o saldo do FGTS, junte laudo e documentos de responsabilidade legal, vá à Caixa ou busque orientação jurídica/defensoria. Informação é recurso — saber desse direito pode fazer muita diferença na vida de uma família.