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#resistência a antibióticos #resistência antimicrobiana #inteligência artificial #bioinformática #biologia sintética #CRISPR #fagoterapia #One Health #dados genômicos #saúde pública
9h atrás 110 visualizações
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Algoritmos que salvam vidas: IA e bioinformática estão revolucionando a luta contra bactérias resistentes 🧠🦠🧵 Do diagnóstico rápido à biologia sintética, novas ferramentas prometem virar o jogo — mas trazem riscos, desigualdades e questões éticas urgentes.

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O que já funciona: modelos de machine learning aceleram a leitura de sequências e preveem mecanismos de resistência, reduzindo semanas para horas no diagnóstico. Tecnologias como CRISPR-based diagnostics e sequenciamento de nanopore são verdadeiros game changers — desde que validados clinicamente.

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Biologia sintética entra na briga: fagos customizados, peptídeos antimicrobianos e terapias CRISPR podem atacar cepas especificas onde os antibióticos falham. Solução potente, mas com dilemas: liberação ambiental, mutações de escape e segurança laboratorial exigem protocolos rígidos.

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Além da técnica: a integração de dados humanos, animais e ambientais (One Health) amplia eficácia, mas levanta privacidade e governança. Quem controla os dados? Grandes empresas podem concentrar poder e lucros — precisamos democratizar acesso e garantir que benefícios cheguem aos países mais vulneráveis.

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Regulação e políticas públicas não são luxo: validação, ensaios clínicos, padrões de biosegurança e fiscalização são essenciais para evitar soluções perigosas ou ineficazes. Financiamento público e cooperação internacional também protegem trabalhadores e comunidades afetadas.

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Crítica técnica necessária: modelos algorítmicos dependem de dados — e muitos bancos de genomas ainda subrepresentam o Sul Global. Risco de viés, falta de reprodutibilidade e modelos 'caixa-preta' podem levar a decisões clínicas equivocadas. Transparência e diversidade de dados salvam vidas.

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Fecho: a luta contra a resistência antimicrobiana combina inovação radical e governança responsável. Estudos estimam ~1,27 milhão de mortes atribuíveis à AMR em 2019 — um lembrete que tecnologia sem equidade e regulação não basta. Precisamos de inovação segura, aberta e acessível.

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