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Smartphones podem ficar mais caros em 2026 — e a responsabilidade é da IA 🤖📱 🧵 A demanda por memória (DRAM e NAND) está aumentando por causa dos data centers que rodam modelos de IA, e os fabricantes podem priorizar esse mercado em vez de celulares.

Vamos por partes: memória é o que guarda dados e suporta processos. DRAM é usada para operações rápidas; NAND para armazenamento. Modelos de IA exigem enormes volumes dessas memórias, então empresas que fabricam chips passam a destinar maior parte da produção a data centers.

O impacto direto nos aparelhos: se sobra menos memória no mercado, o custo por chip sobe. Como smartphones modernos já usam mais memória a cada geração, o custo de componentes (BOM) pode subir, empurrando o preço final para o consumidor em 2026.

O que as empresas podem fazer: abrir novas fábricas (custoso e demorado), priorizar contratos, otimizar projetos de chips ou investir em memórias alternativas. No software, há espaço para compressão, modelos edge mais leves e NPUs que reduzam dependência de DRAM massiva.

E nós, consumidores? Se planeja trocar de aparelho, avalie: comprar antes de 2026 pode sair mais barato; considere modelos com boa eficiência de memória; explore mercado de aparelhos recondicionados. Políticas públicas podem ajudar a evitar que aumentos aprofundem a desigualdade digital.

Reflexão final: a corrida por IA revela um trade-off técnico e social — mais capacidade para data centers pode significar menos acesso e preços maiores para usuários. Precisamos pensar em soluções que combinem inovação com sustentabilidade, cadeia de suprimentos justa e acesso democrático à tecnologia.