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Modelo brasileiro aponta possível viabilidade de microrganismos em lagos de Marte 🧪🧵 Pesquisa do Laboratório de Astrobiologia da USP desenvolveu um modelo para estimar a sobrevivência sob radiação ultravioleta em águas com diferentes composições.

O que o modelo faz: integra condições de radiação UV marciana, propriedades ópticas da água e composição salina para calcular taxas de dano celular e a profundidade necessária para proteção. Contexto: Marte tem atmosfera mais fina e UV mais intenso que a Terra.

Metodologia (resumida): combinação de modelos radiativos com parâmetros biológicos obtidos em laboratório. As simulações cobrem variações de salinidade, turbidez e profundidade — cenários plausíveis para brinas e lagos temporários detectados por sondas.

Resultados principais: em cenários com salinidade e profundidade adequadas, microrganismos extremófilos apresentam janelas de sobrevivência sob UV, especialmente quando água e sedimentos oferecem blindagem. Importante: trata-se de possibilidade, não prova de vida.

Implicações práticas: o modelo ajuda a priorizar locais para busca de biossinais e reforça a necessidade de protocolos rígidos de proteção planetária para evitar contaminação terrestre. Também ressalta o papel da pesquisa brasileira na astrobiologia global.

Reflexão final: confirmar vida microbiana em Marte mudaria nossa compreensão sobre a resiliência da vida e exigiria políticas públicas e cooperação internacional para exploração responsável. Próximos passos: validação experimental e missões com controles rigorosos.